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Série Especial CÂNCER DE MAMA - Amamentação e Prevenção do Câncer de Mama

Segundo tipo mais frequente no mundo, o Câncer de Mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos de câncer a cada ano.


Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

A estimativa de novos casos para o ano de 2016 foi de 57.960 no Brasil, segundo o INCA (www1.inca.gov.br).


No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.


O câncer de mama é uma doença extremamente heterogênea causada por interações de ambos os fatores de risco, hereditários e ambientais, que levam ao acúmulo progressivo de alterações genéticas e epigenéticas em células cancerígenas da mama, desenvolvendo assim o tumor.

 
Câncer de Mama Oncologista
 

E qual a relação do Câncer de mama e amamentação?


Os benefícios da amamentação já são muito conhecidos para o bebê e vários estudos comprovam que há benefícios na prevenção de câncer de mama para a mãe.


Um dos fatores para o desenvolvimento do câncer de mama em muitas mulheres parece estar relacionado com os hormônios reprodutivos femininos.


Estudos têm consistentemente identificado uma série de fatores de risco de câncer de mama associados com maior exposição ao hormônio estrogênio endógeno.


Idade precoce da primeira menstruação, mães sem filhos (nuliparidade) ou idade avançada para primeira gestação e menopausa tardia, aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama.


O grau de exposição ao estrogênio é um fator de risco bem estabelecido na comunidade médica científica para o desenvolvimento de câncer de mama. O estrogênio é um hormônio esteróide que tem um profunda ação na glândula mamária.


Cada mama é constituída por 15 a 20 lóbulos de tecido glandular suportado por um tecido conjuntivo fibroso.

Os ductos mamários são responsáveis pela comunicação dos lóbulos, com o mamilo, e portanto, transporte do leite na amamentação.


Confira a localização dos lòbulos (lobos), glandulas e ductos na figura anatômica abaixo:



O espaço entre os lóbulos é preenchido com tecido adiposo (gordura), e as diferenças na quantidade de tecido adiposo são responsáveis ​​por alterações no tamanho da mama.

Estudos científicos indicam que o estímulo direto do hormônio Estrogênio nos ductos e lóbulos mamários parece ser determinante para a formação do câncer nessas áreas.


Durante o segundo e terceiro trimestres de gestação, e durante a amamentação, o organismo da mulher fica sobre a ação de um outro hormônio, chamado Progesterona, diminuindo assim a ação do Estrogênio, e consequentemente reduzindo o risco de Câncer de Mama.


Além disso, todo o lado emocional e de bem estar proporcionado às mamães que amamentam, também servem de fator protetor independente.


Detecção Precoce


Sendo o câncer de mama um tumor cujo desenvolvimento se processa de forma relativamente lenta, a possibilidade de se estabelecer o diagnóstico em fase precoce é elevado.


O tempo médio de duplicação celular é de 100 dias, podendo, portanto, um tumor levar cerca de 8 anos para alcançar 1 cm de diâmetro, momento em que o diagnóstico clínico já pode ser estabelecido pela palpação tumoral. Alguns tumores podem levar até 10 anos para alcançar este estágio.


Com exames das mamas por profissional médico habilitado, Mamografia, Ultrasson, Ressonância, consegue-se o diagnóstico precocemente na grande maioria dos casos.


Lembrando que pessoas com casos de câncer de mama na família devem ter cuidados redobrados. Previna-se!


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